Estado y pluralismo religioso: tensiones y complementariedad en las políticas sociales
DOI:
https://doi.org/10.54580/R0702.08Palabras clave:
Estado, Pluralismo Religioso, Tensiones, Políticas Sociales, Trabajo SocialResumen
El presente artículo analiza la relación entre el Estado y el pluralismo religioso en las políticas sociales en Angola, en un contexto marcado por desigualdades estructurales, herencias coloniales y fragilidades institucionales derivadas de la guerra civil (1975 - 2002). La situación problemática que motivó el estudio se centra en los conflictos regulatorios generados por la proliferación de iglesias no registradas y por la disputa por el espacio público y simbólico, al mismo tiempo que dichas organizaciones desempeñan un papel importante en la provisión de servicios sociales. El objetivo principal fue comprender las tensiones y complementariedades existentes entre el Estado y las organizaciones religiosas en la implementación de las políticas sociales. Metodológicamente, se adoptó un enfoque cualitativo y teórico-crítico, basado en el análisis documental y hermenéutico de fuentes jurídicas, académicas y periodísticas producidas entre 2002 y 2025. Los resultados muestran que, a pesar de las tensiones derivadas de la regulación desigual y de la interferencia religiosa en cuestiones de género, laicidad y derechos humanos, existen prácticas de cooperación relevantes en los sectores de la educación, la salud y la asistencia social. Se concluye que el pluralismo religioso, aunque desafía la laicidad y la gobernanza estatal, también constituye un potencial catalizador de inclusión, solidaridad y fortalecimiento de la cohesión social, requiriendo una postura ética y mediadora del Trabajo Social.
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