Caracterização do povoamento do imbondeiro (Adansonia digitata), na comuna de Catengue, município de Caimbambo, província de Benguela
DOI:
https://doi.org/10.54580/R0702.03Palavras-chave:
Imbondeiro, Caracterização, Vulnerabilidade, Gestão Sustentável , CatengueResumo
O presente trabalho teve como objectivo geral de caracterizar o povoamento do imbondeiro na comuna de Catengue, município do Caimbambo, província de Benguela. compreendeu o método descritivo, baseado na descrição do comportamento da população em relação ao tratamento do povoamento do imbondeiro e o método quantitativo baseado na técnica de amostragem em parcelas feitas com base a uma área-amostral de 30 km2, representando 33,3% da área total estudada que corresponde aproximadamente 90 km2. Foram instaladas 10 parcelas de amostragem aleatória e 20 de amostragem sistematizada, totalizando 30 parcelas de 1ha. A entrevista ao Administrador Comunal de Catengue, ao Chefe da Estações de Desenvolvimento Agrário, ao líder das autoridades tradicionais (regedor) e a revisão bibliográfica, serviram para o alcance dos objectivos. Os dados foram tratados estatisticamente com ajuda do software Excell do pacote Microsoft Office student 2013, que serviram para a construção dos gráficos de barra e de dispersão, cálculo do índice de similaridade e dos parâmetros fitossociológicos. Os resultados apontam uma população de 226 plantas adultas e 12 plantas jovens na plotagem sistemática “I”, 205 plantas adultas e 145 plantas jovens na plotagem sistemática “II” e 61 plantas adultas e 313 plantas jovens na plotagem aleatória, espelhando a diminuição de plantas de imbondeiro a medida que a altitude aumenta, o número das plantas adultas diminui de Este para Oeste aumentando neste sentido as plantas jovens. O aumento da população local, a extensão das áreas urbanas, as áreas cultivadas e a exploração florestal descontrolada contribuem na destruição do habitat do imbondeiro.
Downloads
Referências
Anabela A. & Carla N. (2019). Probabilidade Estatística- Aplicações e Soluções em SPSS. Lisboa: Editora: Universidade de Évora.
Amin H. M. (1990). Trees and Shrubs of the Sudan. Ithaca Press, UK.
Birhane E., Asgedom K. T., Tadesse T., Hishe H., Abrha H, Noulekoun F. (2020) Vulnerability of baobab (Adansonia digitata L.) to human disturbances and climate change in western Tigray, Ethiopia: Conservation concerns and priorities. Global Ecology and conservation, 22, 200943, 11-12. https://doi.org/10.1016/j.gecco.2020.e00943
Bosso, D. (2021). Design semi-artesanal: inspiração em artesãos angolanos para o desenvolvimento de mobiliário (Doctoral dissertation). Matosinhos: Escola Superior de Artes e Design- ESAD.
Bosch CH, Sié K, Asafa B. A. (2004). Adansonia digitata L. From: Grubben GJH and OA Denton (Editors). Netherlands. PROTA. http://database.prota.org/sea rch.htm.
Bonifácio J. C. & Henkes A. J. (2012). Redução da Remanescente de Adansónia digitata (imbondeeiro, Embondeiro ou Baobá). No perímetro de Luanda. Unisul, Brasil. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 1 (1), 156-182. https://doi.org/10.19177/rgsa.v1e12012156-182
Costa E., Adão T, Pedro M., Catarina S. & Romeiras M. M. (2009). Plantas ameaçadas de Angola. Angola- Luanda: Centro de Botânica da Faculdade de Ciências, Universidade Agostinho Neto. https//doi.org/10.31492/2184-2043.RIP2018.35/pp.31-43.
Decreto-Executivo nº 252/18 do Ministério do Ambiente. (2018). Diário da República: I SÉRIE -Nº-101-de 13 de Julho de 2018. https://fa olex. fao. org/docs/pdf/ang178415.pdf.
Diniz, A.C. (1998). Angola o Meio Físico e as Potencialidades Agrárias. Lisboa: Instituto de Cooperação Portuguesa (ICP).
Duringan, G. (2003). Métodos para análise de vegetação arbórea. In: Cullen Junior L, Rudran R, Valladares-Pádua C, organizadores. Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: UFPR; Fundação Boticário de Protecção à Natureza.
Felfili, J. M., Rezende, A. V., Júnior, M. C. D. S. (2000). Changes in the floristic composition of cerrado sensu stricto in Brazil over a nine-year period. Journal of Tropical Ecology, 16(4), 579-590. https://www.jstor.org/stable/3068694
Freitas, W. K., & Magalhães, L. M. S. (2012). Métodos e parâmetros para estudo da vegetação e com ênfase no estrato arbóreo. Foresta Ambiente. 19 (4), 520-539. https://doi.org/10.4322/floram.2012.054.
IUCN (2002). IUCN Red List Categories: version 3.1. Prepared by the IUCN Species Survival Commission. IUCN, Gland, Swuitzerland and Cambridge, UK.
Joaquim P. Chi. (2018). Exploração de Colophospermum Mopane (Mutiaty) e o Paradígma de Conservação da Província do Namibe-Angola. [Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Agronomia] Évora-Portugal.
Ministério do Ambiente, (2018). Lista vermelha das espécies de Angola. Angola-Luanda: Direcção Nacional da Biodiversidade.
Niza C. & Ana B., (2019). Nas Raízes do Imbondeiro. UA Editora. Fundação para Ciência e Tecnologia, I.P. UID/CED/00194/2019.
Prodonov, C. C. & De Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Editora Feevale.
Rovadosky, D. N. (2018). Uma abordagem para identificar a similaridade entre perfis de pesquisadores com vistas a recomendação. Brasil. Universidade Federl de Passo Fundo- UPF.
Sacande M. Ronne C, Sanon M. & Joker D. (2006) Adansonia digitata L. Seed leaflet No. 109. Millennium Seed Bank Project UK and Forest & Landscape Denmark.
Sidibé M. & Williams JT (2002) Baobab. Adansonia digitata. International Centre for Underutilised Crops, Southampton. https://books.google.com/books/about/Baobab_Adansonia_Digitata_L.html?id=zskefIIlc1IC
Silva, A. J. H. D. (2014). Metodologia de pesquisa: conceitos gerais. Brasil. Editora UNICENTRO.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Euclides Samuel Geraldo Quessongo, Adalberto António Sukumula Chiquete, Paulo Prisco Kulivela (Autor/in)

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.