O Cuidado do Coto Umbilical para um Grupo de Puérperas de Luanda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54580/R0502.12

Palavras-chave:

Período Pós-Parto, Cuidado da Criança, Cordão umbilical, Cultura

Resumo

As práticas de cuidado com o coto umbilical diferem muito a depender do país, da região, da cultura, das pessoas que cuidam. O cuidado com o coto umbilical acontece normalmente no âmbito do domicílio, tendo como os cuidadores pessoas da família ou próximas, normalmente mulheres e, o que rege este cuidado nem sempre está embasado em evidências científicas, mas em crenças que são transmitidas de geração em geração. Assim, o objectivo deste estudo foi conhecer as práticas de cuidado do coto umbilical desenvolvidas pelas puérperas que tiveram seus partos na Maternidade Lucrécia Paim. Foi realizado um estudo de abordagem qualitativa. O local do estudo foi na Maternidade Lucrécia Paim, Luanda, Angola. Fizeram parte do estudo 29 puérperas, que tiveram seus partos na maternidade Lucrécia Paim. Os dados foram colectados através de entrevista semiestruturada, as entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra. A amostra se deu pela saturação dos dados. Para a análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, modalidade temática. Os resultados mostraram três temáticas: 1). Como cuidar do coto umbilical; 2) Objectivos do cuidado do coto umbilical e, 3) Pessoas de referência para o cuidado do coto umbilical. Observou-se que as puérperas usam o álcool e também outras usam substâncias/produtos culturalmente conhecidos, para facilitar a queda rápida e a desinfecção do coto umbilical. A maioria das puérperas aprenderam a cuidar o coto umbilical no meio familiar e na sociedade. Uma minoria aprendeu com profissionais de saúde. Também se realçou que, os profissionais não orientam as puérperas sobre o cuidado do coto umbilical do recém-nascido.

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Publicado

2023-12-30

Como Citar

Mangumbala, M. de J. (2023). O Cuidado do Coto Umbilical para um Grupo de Puérperas de Luanda. Revista Angolana De Ciencias, 5(2), e050212. https://doi.org/10.54580/R0502.12

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